Ó lua, nunca deixe de ser,
Dos poetas, namorada.
Os que não te sondaram
Não podem de poeta serem chamados.
Eu queria de ti
Despercebido passar,
Tu, ciumenta,
Fazes minha treva brilhar.
Os teus namorados são tantos,
E tu a todos consegue encontrar.
Por mais ciumentos que sejam,
Nunca podem reclamar.
Eles não vão para a cidade
Para não te deixar.
Os da cidade não têm a mesma sorte,
De te contemplar.
Pois tem a eletricidade para tapear.
Vez por quando ela falta,
É ai que a lua surge
Para eles admirarem.
domingo, 8 de agosto de 2010
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